CPA-Comunicado

PLATAFORMA DE UNIDADE
Declaração de Princípios

(Uma história para a história do autocaravanismo em Portugal)


Quando em 10 de Abril de 2010 a Direcção do Clube Português de Autocaravanas tomou posse proliferavam os mais diversos conceitos e objectivos relacionados com as práticas autocaravanistas que impediam uma linguagem comum através da qual fosse possível um entendimento.

Consciente de que era necessário modificar este estado de coisas a Direcção do CPA contactou com diversas entidades ligadas ao autocaravanismo a quem propôs que subscrevessem uma Declaração de Princípios que seria a base mínima de entendimento para a constituição de uma Plataforma de Unidade entre as entidades ligadas ao autocaravanismo.

Algumas das entidades contactadas subscreveram a Declaração de Princípios e, assim, em reunião de Direcção de 12 de Maio de 2010 é formalmente assumida pelo CPA a “Declaração de Princípios da Plataforma de Unidade” que será tornada pública em 31 de Maio de 2010. Não obstante, à data de 31 de Maio, serem poucas as entidades subscritoras, o facto de associações tão distintas como a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal e o CampingCar Portugal terem assumido os princípios constantes da Plataforma de Unidade tinha que ser entendido como um sinal inequívoco de que a Declaração de Princípios continha verdades e objectivos que não eram conjunturais.

Na realidade a Declaração de Princípios constitui uma verdadeira Plataforma de Unidade ao abordar e definir conceitos tão evidentes como “estacionar/pernoitar em autocaravana”, “acampar em autocaravana”, “defender penalizações para a prática de campismo em locais não permitidos”, “salvaguardar o direito a não serem discriminados os veículos autocaravanas pelo facto de o serem”, “considerar lesiva sinalética que discrimine negativamente as autocaravanas”, “considerar que legislação que impeça autocaravanas de estacionarem onde outros veículos de semelhante gabarito o possam fazer é discriminatória”, “realçar a importância do autocaravanismo para o desenvolvimento local e do turismo” e “apontar caminhos para a salvaguarda do ambiente e do ordenamento do trânsito automóvel”.

E toda a acção externa do CPA se tem enquadrado na intransigente defesa e concretização destes princípios como se pode constatar pelos muitos Comunicados facilmente acedidos através do Portal e do Fórum do Clube.

Posteriormente muitas outras entidades, contactadas pelo CPA, vieram a aderir à “Declaração de Princípios da Plataforma de Unidade”. Consequente com as responsabilidades que lhe advêm do facto de ser o maior Clube exclusivamente vocacionado e dirigido para o autocaravanismo, o CPA, através da respectiva Direcção, sempre se tem recusado a estabelecer relações de trabalho com quem não subscreva a Declaração de Princípios.

Também, desde sempre, a Direcção do CPA, embora a isso não fosse obrigada, divulgou a Declaração de Princípios antecedida da informação de que não se reclama como autor da mesma. Porquê? Porque considerou e continua a considerar, que nenhuma entidade deve reclamar a paternidade e a propriedade dos princípios (e não só), que devem ser património de todos os autocaravanistas e de todas as entidades relacionadas com esta actividade. No entanto…


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